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sábado, 3 de julho de 2010

DEZ MANDAMENTOS PARA O TRABALHO ESPIRITUAL






1º - Não se desconectar da matéria. O excesso de espiritualismo pode criar uma descompensação com graves prejuízos para a vida pessoal e material de uma pessoa. A matéria é tão importante quanto o espírito; ambos são matizes, graus da mesma manifestação, nenhum dos dois pode prevalecer sobre o outro. Antídoto: Equilíbrio.


2º Não despertar os poderes antes da consciência, os poderes estão a serviço da consciência e não é preciso buscá-la, quando chega o momento, eles surgem naturalmente, buscar o poder antes de saber é inverter a ordem natural do processo. Para que sirvam a consciência, os poderes devem ser doados a partir de algo além de nossa vontade. Antídoto: Equanimidade.

3º Não se fixar em pessoas em vez de em suas informações, você não monta uma casa em um túnel, ele é só um meio para se chegar até ela. Quem depende de um mestre volta a infância psicológica. Em um processo de iniciação ou terapêutico isso pode ser necessário, mas somente como uma fase de superar e não como um estado onde parar. Antídotos: Discernimento e Moderação.

4º Não sentir excesso de autoconfiança, quem se crê autoconfiante é uma presa fácil para os “Agentes do Engano”. Quem crê demais na própria capacidade está fadado a equivocar-se. Antídoto: Desconfiar de Si Mesmo.

5º Não sentir-se superior. Nunca julgue que a própria linha de trabalho é superior as demais, essa superioridade é a antítese do esoterismo, que afirma justamente a onipresença da consciência em todos os seres e caminhos, e esta postura desconecta uma pessoa das autênticas correntes da consciência amplificada e é o ponto de partida para a via negra. Antídoto: Equidade.

6º Não se deixar levar por impulsos messiânicos. A vontade de salvar os demais é uma armadilha fatal, sua tela de fundo é a vaidade e a insegurança, essa fobia paranóica rompe com os canais de conexão como mestre interior, bloqueia o processo de auto conhecimento e lança a espiritualidade numa espiral involuta. Antídoto: Confiança na Existência.

7º Não tomar medidas inconseqüentes. O entusiasmo pode levar uma pessoa a romper com seu circulo profissional e familiar sem necessidade. Com o "Fluir” ou o “Fechar os Olhos e Saltar”- axiomas que só deveriam ser usados em situações muito especiais, os idiotas mais entusiasmados do mundo esotérico incentivam os recém-chegados a se arrebentarem logo na largada. Antídoto: Responsabilidade Serena.

8º Não agir com demasiada rigidez. Encantada com as novas informações que lhe ampliam a consciência, uma pessoa pode-se tornar intolerante, ela tem a tentação de impor sua forma de pensar e seus modelos de conduta aos demais. Limitando sua capacidade de ver a partir de outras perspectivas, ela perde o acréscimo de consciência que havia conquistado. Antídoto: Tolerância e Relaxamento.

9º Não se dispersar. Estudar ou praticar demasiadas coisas ao mesmo tempo sem aprofundar-se em nenhuma delas leva a uma falsa sensação de saber. Nessa atitude, pode-se passar uma vida inteira andando em círculos, enquanto se faz passar por sábio. Antídoto: Concentração.

10º Não abusar. Manipuladas, as informações espirituais servem de álibis ou justificativas convincentes para os piores ativismos. Usar essas informações para fim muito particular é um crime. Ninguém profana impunemente o que pertence a todos. Antídoto: Retidão e Integridade.

“Equilíbrio, Equanimidade, Discernimento e Moderação, Equidade, Tolerância e Relaxamento, Confiança na Existência, Responsabilidade Serena, Desconfiança de Si Mesmo, Concentração, Retidão e Integridade é a grande proteção daqueles que se aventuram pelo mundo espiritual e esotérico, por outro lado, quem se assegura dessas qualidades pode fazer o que quiser neste campo que estará sempre num bom caminho”.

Sarava Umbanda!.

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