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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

SÍMBOLOS SAGRADOS

Muitos têm escrito suas interpretações pessoais dos símbolos sagrados, mas a todos falta a ciência das linhas de forças sustentadoras das evoluções. Vamos interpretar alguns símbolos usados pelos guias de Umbanda quando riscam pontos cabalísticos firmadores de “trabalhos” ou anuladores de magias negativas.
Comecemos pela estrela de cinco pontas, que é o símbolo sagrado identificador de todo um estágio da evolução regido pela linha de forças mistas Oxalá-Yemanjá, ou cristalina-aquática. Este estágio da evolução é natural (não reencarnacionista) e atrai naturalmente os seres ainda no 4º estágio da evolução. Cinco dimensões se fundem no 5º estágio da evolução, e por isso os orixás naturais deste estágio são chamados de pentaelementais ou pentagonais.
Esta dimensão, energeticamente superior à dimensão humana, tem dupla polaridade magnética e se um orixá “Estrela” a rege pelo alto e está assentado em seu pólo positivo, no entanto ele possui um par vibratório oposto dentro da mesma linha. Este seu par oposto é identificado também por uma estrela de cinco pontas, mas invertida, que significa que este orixá “Estrela Cósmica” é atrator, concentrador e sustentador dos seres pentaelementais que seguiram uma evolução cósmica ou negativa.
A estrela positiva é irradiante, multicolorida e suas energias são do padrão corrente-contínua. Esta é a “Estrela Guia”, tão comentada e tão mal interpretada no plano material. E estrela invertida, negativa, possui magnetismo poderosíssimo que a torna atratora de todas as outras energias cósmicas e por ser cristalina e ígnea, nós a identificamos como sendo a “Estrela Rubra” ou “Estrela da Lei nas Trevas”. Atentem para isto: a estrela está no “alto” e simboliza o 5º estágio natural (não encarnante) da evolução. Os seres naturais no 5º estágio são os últimos a ainda atuarem na dimensão humana. A partir do 6º estágio natural da evolução, os seres são direcionados ou para outras dimensões planetárias, onde atuarão como orixás intermediadores naturais, ou estagiarão em outras orbes planetárias.
Portanto no 5º estágio estão os últimos seres encantados que ainda estão voltados para nós, os “espíritos humanos”.
As interpretações dos símbolos sagrados, todas elas, têm sido pensadas unicamente sob a ótica do bem e do mal, tão comum a todos os pensadores humanos. Se, nas suas magias, usam uma estrela guia para simbolizar um poder, força ou energia divina, até aí estão próximos da verdade. Agora, quando riscam a estrela rubra e alegam que ali está fixado um símbolo diabólico, do mal ou das Trevas, estão completamente enganados.
Nós sabemos que a dimensão humana possui um “céu” e um “inferno”. Nós sabemos que a dimensão humana possui um lado iluminado e um lado sem luz. A dimensão humana possui um pólo positivo (alto ou +) e um pólo negativo (embaixo ou -). Isto todas as outras dimensões possuem, mas apenas com estas classificações.
Lado positivo = luminoso, irradiante, universal e passivo.
Lado negativo = escuro, sem cor, cósmico e ativo.
Para cima ascenderão os seres que forem irradiantes (positivos, magneticamente falando). Para baixo descerão os seres que forem concentradores (negativos, magneticamente falando).
Na interpretação humana os bons vão para o céu e os ruins vão para o inferno, certo?
- Errado! – respondemos nós- Para o céu vão os espíritos virtuosos e para o inferno vão os espíritos viciados. Espíritos virtuosos são consciencialmente racionais; espíritos viciados são consciencialmente emocionais.
No racional estão as vontades;
No emocional estão os desejos.
No racional está o equilíbrio mental;
No emocional esta o desequilíbrio mental.
No racional desenvolve-se um magnetismo positivo;
No emocional desenvolve-se um magnetismo negativo.
O racional irradia energias (é doador);
O emocional absorve energias (é acumulador).
Estas definições ajudam a entender as duas estrelas simbolizadoras de pólos magnéticos de uma mesma dimensão e do 5º estagio da evolução natural (não encarnacionista).
Com isto em mente, então entendam que quando um guia espiritual risca uma estrela guia, ele está fixando dentro de um ponto cabalístico um padrão vibratório superior a qualquer um dos quatro padrões básicos dos processos mágicos ou energo-magnéticos (terra, água, fogo, ar).
Seu padrão é o cristalino, que tanto dilui estes quatro elementos, quanto os anula ou os neutraliza, pois pode envolvê-los e paralisá-los.
E quando um exu de Lei risca em um ponto cabalístico uma estrela rubra, ele está afixando um padrão vibratório com o mesmo poder, mas relativo aos padrões vibratórios cósmicos dos elementos.
Reflitam bastante sobre isto, pois um tolo qualquer, num determinado momento da historia religiosa, vislumbrou os poderes divinos do sagrado símbolo da Estrela Guia e com sua pervertida mente humana logo imaginou que se a riscasse invertida, com certeza estaria submetendo ao seu poder mágico algum demônio infernal, ao qual daria
suas “ordens”.
Os tolos magistas não sabem interpretar corretamente um símbolo positivo, pois desconhecem suas origens, poderes e mistérios, e ainda se arvoram em “poderosos magos” movimentadores de magias negativas.
Saibam que todos os que riscam à torta e à direita os símbolos sagrados estão condenados a serem executados pela Lei que rege a ativação de poderes e forças celestiais.
Todos os que, a título de grandes magos iniciados, os riscam aleatoriamente (sem a expressa autorização de um guardião dos símbolos sagrados) estão correndo serio risco de ser atingidos pelas irradiações dele. Quanto aos que riscam os símbolos cósmicos ou negativos, mas também sagrados, pensando que estão escravizando um
ser infernal, só estão afrontando a lei que rege as grafias mágicas.
Saibam que a origem, a fonte energética e o mistério celestial sustentador dos mistérios “Estrela Guia” e “Estrela Rubra” é um Trono Celestial que reverentemente nominamos de “Sagrado Ia-ór-is-ra-iim-yê”, que é o regente celestial do 5º estágio da evolução natural, que se processa em paralelo com a nossa, que é o estagio da quintessenciação dos seres humanizados, ou seja, é o estágio de as “cristificações”, quando então assumem responsabilidades afins com os regentes planetários.
Os guardiões celestiais desta dimensão são todos os orixás intermediários cristalinos, sejam eles regidos pelo pólo positivo ocupado por Oxalá ou pelo pólo negativo ocupado por Oiá:
Oxalá é Trono da Fé.
Oiá é Trono do Tempo.
Aí tem a verdadeira origem do sagrado símbolo que é a estrela de cinco pontas ou Estrela Guia, assim como de seu par oposto, que é a Estrela Rubra, consumidora dos negativismos.
Portanto, cuidado quando alguém lhe ensinar que, riscando pontos cabalísticos aleatoriamente, solucionarão possíveis demandas espirituais ou anularão magias, ou dominarão à sua vontade e desejos os espíritos negativos.
Deixem os pontos riscados com os seus mentores ou guias chefes, pois eles sim, quando riscam um ponto, sabem o que estão fixando no plano material humano, mas que está assentado, sempre, em outra dimensão da vida. Afinal, “orixá” não é um espírito humano, mas sim regente das muitas dimensões da vida, a humana inclusive.
Todos os símbolos sagrados eram ensinados nos planos materiais e espiritual humano durante a era cristalina (mito Atlântida), mas a ciência que tratava deles foi recolhida após esta era, e nunca mais foi tratada de forma “aberta” pelos verdadeiros magos. Só a ensinavam a discípulos da mais absoluta confiança que, jurando pela “lei do silêncio”, procediam do mesmo modo com os discípulos, velando todo um conhecimento interditado ao plano material.
Observem o quão poderoso é um símbolo sagrado, pois a “Santa Cruz” sustenta o Cristianismo há dois milênios e nunca teve o seu poder diminuído ou abalado. Observem a estrela de cinco ou seis pontas, ou mesmo o castiçal de sete braços, que também nunca perderam suas forças ou seus poderes. Observem o triângulo sagrado e verão o mesmo poder e força. Observem a espada, a lança ou o escudo e perceberão nestes símbolos a força da Lei. Observem a “montanha” sagrada e verão o poder e a força da Justiça Divina. Observem na seta espiralada o poder e a força do Tempo.
Vejam nas sete cruzes os sete estágios da evolução, nas sete flechas, as sete direções, nas sete lanças, as sete vias evolutivas e nas sete estrelas os sete guardiões cristalinos que respondem aos guardiões celestiais da Coroa Regente Planetária.
Enfim, descubram nos nomes simbólicos de seus caboclos, caboclas, pretos e pretas-velhas, exus e pombas-giras, através de seus nomes “simbólicos” ou nomes regidos pelos símbolos a quais orixás eles estão ligados e a que pontos de forças da natureza recorrem durante seus trabalhos magísticos ou espirituais. Descubram que os nomes simbólicos ocultam mistérios sagrados regidos pelos símbolos, que trazem em si mesmos toda uma ciência divina por excelência.
Meditem, reflitam e raciocinem profundamente no porquê de seus mentores espirituais nada ensinarem sobre os pontos riscados, e no mais íntimo de suas consciências uma voz cristalina lhes dirá: “Se nada dizem ou ensinam é porque eu, o seu Regente Ancestral, os fiz jurar pela” lei do silêncio “que nada revelariam sobre a grafia mágica dos sagrados orixás, que mais do que simbolizadores são símbolos vivos e identificadores do Divino Criador”.
Após ouvirem isto então entenderão o erro e a afronta que uns tolos travestidos de magos estão cometendo quando dizem “senhores” do mistério “Lei de Pemba”. Perceberão que nunca ensinaram nada além de sinais ou signos há muito fixados no plano material por antigas religiões já adormecidas no plano material e que os deixaram em suas escritas religiosas.
Mesmo o tão polêmico “tridente” de exu é só uma grafia simbólica usada pelos guardiões cósmicos dos lados negativos dos pontos de forças regidos pelo mistério sagrado “La-mu-ba-yê”.
Vocês sabem quem é o sagrado e cósmico Guardião Celestial “La-mu-ba-yê?”.
Não?
Então com que autoridade ousam ensinar sinais cabalísticos que ostentam a sua arma cósmica irradiadora ou absorvedora de energias negativas?
Vocês sabem o que significa um tridente apontando para alguma das sete “vias” positivas ou negativas?
Então vocês não são verdadeiros magos, mas tão somente magistas de efeitos tão duradouros quanto o tempo necessário para explodir suas buchas de pólvora…, impressionando os tolos de boa-fé ou os necessitados de uma fé boa!
Falou-lhes o Senhor Ogum Beira-Mar, orixá regido pelo mistério que anima a sétima estrela ( Yemanjá) do mistério celestial “Sete Estrelas” (Ia-ór-is-ra-iim-yê).
(texto extraído do livro: “O Código de Umbanda” – obra inspirada  pelos mestres de luz Sr. Ogum Beira Mar, Pai Benedito de Aruanda, Li-Mahi-An-Seri yê, Seiman Hamiser yê e Mestre Anaanda e psicografada por Rubens Saraceni).

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